Você já pensou com o que vai trabalhar depois de terminar os seus estudos?
É muito provável que você tenha um emprego que nem existe ainda.
Algumas décadas atrás, o Brasil era um país majoritariamente rural.
Assim, a maioria dos empregos se encontrava relacionado a atividades do campo como agricultura e pecuária.
Com o passar do tempo, cada vez mais pessoas se mudaram para as cidades para trabalhar nas indústrias.
Hoje, o setor que mais emprega é o de serviços.
Porém, na última década, o mercado de trabalho passou por profundas transformações que ainda estão ocorrendo. E não sabemos muito bem onde vai parar.
Com o avanço de novas tecnologias e a globalização, o trabalho não se limita mais às fronteiras nacionais.
Um jogo de computador de uma grande empresa, pode envolver mais de mil pessoas em mais de vinte países diferentes!
Por outro lado, a produção de mercadorias está cada vez mais descentralizada envolvendo fábricas espalhadas por todo o mundo.
Preste atenção nos diversos exemplos que serão mostrados e como esse movimento tem afetado a economia.
Vídeo 1: O Futuro Do Trabalho | Expresso Futuro Com Ronaldo Lemos
Parceiro realizador: Canal Futura
Duração: 26’24’’
Atividade sugerida para aprender sobre o tema
As mudanças tecnológicas são tantas que têm afetado a economia e o trabalho.
O Fórum Econômico Mundial chamou essas mudanças de 4ª Revolução industrial.
Após assistir o vídeo de hoje, aponte algumas tendências no mundo do trabalho e como essas modificações afetam também a economia.
Como saber se a atividade está correta?
As mudanças observadas envolvem a interação entre os domínios físicos, digitais e biológicos e áreas como a nanotecnologia e a biotecnologia.
Para ilustrar essas mudanças, o apresentador mostra alguns números.
Nos EUA, 40% dos trabalhadores são eventuais, 12% são contratados para uma única atividade e 16% são contratados em tempo parcial.
O primeiro exemplo apresentado mostra o desenvolvimento de caminhões autônomos, que não precisarão de um motorista.
Essa inovação coloca em risco milhares de empregos, mas o entrevistado aponta que é possível discutir saídas econômicas e políticas.
O motorista de caminhão poderia se tornar dono de um veículo autônomo, por exemplo.
Outro exemplo, é uma empresa que fatura mais de 2 milhões de dólares por ano e não possui uma sede.
Seus funcionários estão espalhados pelo país inteiro e todos trabalham de casa.
Uma tendência apontada é que as pessoas irão trocar mais vezes de atividade e função.
Hoje, a média é que uma pessoa mude de função 11 vezes ao longo da vida.
Entre as gerações mais novas, isso ocorre a cada 2 anos.
O apresentador também destaca que é importante estarmos atentos às desigualdades que podem ser geradas por essas mudanças.
A tecnologia não pode servir à tecnologia, mas sim às pessoas.
Para saber mais, é só apontar a câmera do seu celular para o QR code que está na tela.
Até a próxima!